domingo, 1 de abril de 2007

Fim do passe livre causa protestos

Estudantes da rede pública continuam na luta contra o fim do passe livre nos ônibus. Já aconteceram duas manifestações só neste mês de março. No primeiro protesto, os jovens ocuparam as escadarias da Câmara Municipal do Rio de janeiro, na Cinelândia. Houve tumulto e a PM precisou intervir lançando gás de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo a fim de conter os estudantes que jogavam pedras nos policias. A segunda passeata foi pacífica, porém irreverente ao ritmo do rap: “Zona Norte, Zona Sul, tanto faz: estamos unidos por nossos ideais”, cantava um estudante no carro de som. Até cantiga de ninar ganhou uma nova versão: “Boi, boi, boi, boi da cara preta, se não tem passe livre a gente pula a roleta.” Os manifestantes seguiram pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro, bloqueando-as parcialmente.
Em frente ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), os alunos contaram com o apoio de uma idosa, que poderá também ter seu benefício cortado. A manifestação terminou em frente à ALERJ (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), com o intuito de chamar a atenção de políticos. O motivo para essas manifestações e protestos é porque a TJ-RJ suspendeu o passe livre. Mesmo diante disto, as empresas de ônibus mantêm a gratuidade e buscam um acordo com a prefeitura. Os donos das empresas querem que o município pague as passagens dos estudantes, idosos e deficientes físicos, mas o prefeito César Maia diz que o subsídio já esta embutido no valor das passagens de ônibus. A Riônibus, que é representante da empresas de ônibus do estado, não quis comentar os fatos e nem a posição do prefeito.

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